Avaliação da eficácia da água sanitária na sanitização de alfaces (Lactuca sativa) / Evaluation of the efficacy of sodium hypochlorite in sanitization of lettuce (Lactuca sativa)

Avaliação da eficácia da água sanitária na sanitização de alfaces (Lactuca sativa). Neste estudo, foi avaliado se a forma doméstica de utilização da água sanitária é eficiente para higienizaras alfaces (Lactuca sativa). Para tanto, foram analisadas 28 amostras de alfaces adquiridas diretamente em um supermercado no município de Teresina, PI. As amostras foram lavadas em água corrente e, na sequência, apanhadas ao acaso para formar quatro grupos, os quais foram utilizados nos diferentes tempos de tratamentos por imersão em solução de água sanitária com 200 ppm de cloro ativo: zero (controle), 15, 30 e 45 minutos. Após o tratamento, foram realizadas as análises microbiológicas: e numeração de coliformes totais, coliformes termotolerantes e Escherichia coli (EC); contagem de bactérias heterotróficas mesófilas (CBH) e de fungos (F). A solução de água sanitária com 200 ppm de cloro ativo reduziu a carga microbiana inicial de bactérias heterotróficas, coliformes termotolerantes e Escherichia coli após 15 minutos de imersão, entretanto não foi eficiente para diminuir a carga de coliformes totais, fungos filamentosos e leveduras. Concluiu-se que a forma doméstica de utilização da água sanitária, recomendada em cartilhas distribuídas aos consumidores brasileiros, não é eficiente para higienizar as alfaces contaminadas com coliformes, fungos e/ou Escherichia coli.

Aspectos higiênicos das carcaças de frango durante processamento / Hygienic aspects of chicken carcasses during processing

Os gêneros alimentícios produzidos podem ser distribuídos para diferentes tipos de mercados e são preparados para serem consumidos imediatamente ou por períodos estipulados pelos tempos de prateleira, portanto, devem conferir segurança alimentar. Deste modo, este trabalho objetivou avaliar a contaminação superficial das carcaças de frango durante o processamento e a eficiência da concentração de cloro na água para inativação de coliformes.(...)

Condições higiênico-sanitárias de cenoura minimamente processada comercializada em supermercados de Teresina, PI / Higienic-sanitary conditions of carrot most minimum prosecuted surveillance in supermarkets of Teresina, PI

Legumes e hortaliças minimamente processados estão sendo comercializados em Teresina, PI devido ao aumento da população urbana, redução da permanência das pessoas em suas residências e a necessidade de dieta mais natural. Foram analisadas 30 amostras de 200 gramas de cenoura minimamente processadas, descascadas e raladas em tiras, embaladas em bandejas de isopor envoltas com filme de polietileno estocadas sob refrigeração (8,0 a 10,0ºC) em dois supermercados de Teresina-PI. Após coleta, as amostras eram acondicionadas em caixa isotérmicas com gelo reciclável e conduzidas imediatamente ao Laboratório de Microbiologia, onde eram prontamente analisadas. Foram realizadas análises de números mais prováveis de coliformes termotolerantes (CT) e de Escherichia coli, contagem de bolores e leveduras (BL) e de bactérias heterotróficas (CBH) e pesquisa de Salmnonella sp. As contagens de BL foram semelhantes às de CBH (P<0,05). Em 28 (93,3 por cento) das amostras os valores de pH oscilaram entre 4,0 e 4,9 inferiores aos fisiológicos de 6,0. Pode-se observar que 19 amostras (63,3 por cento) estavam acima do limite estabelecido para CT. Em 13 amostras (43,3 por cento) foram isoladas Escherichia coli em 22 (73,3 por cento) apresentaram CBH acima de 105 UFC/g e todas as amostras apresentaram BL, destas, 22 amostras (73,3 por cento) com contagens acima de 106 UFC/g. As amostras apresentaram alterações sensoriais visíveis causadas pelas elevadas contagens microbianas. Estas alterações provocaram perdas das qualidades nutricionais das cenouras, deste modo, não são indicadas para alimentação humana, embora as amostras de cenouras MP embaladas e refrigeradas acondicionadas em expositores dos supermercados pesquisados estivessem dentro do período de validade proposto pelo fabricante. Os VMP devem ser preparados no seu tempo máximo de maturação, porém, devido ao processamento no qual os tecidos são expostos elas ficam mais susceptíveis as alterações bacterianas.